A Praça Duque de Caxias é o coração do bairro e merece ser cuidada pela população, conservando as plantas, não jogando lixo no chão, os donos dos cachorros recolhendo o cocô dos bichinhos e, principalmente, alguns comerciantes precisam parar de colocar o seu lixo no pé da árvore perto da banca de revistas.
Um bom exemplo desse cuidado foi promovido por alunos do Colégio Tiradentes, em Santa Tereza, ao catalogar as árvores do local e afixar placas de identificação nelas, como parte de um trabalho da disciplina de biologia. A colocação das placas identificativas foi hoje, dia 16, pela manhã. A partir de agora, todos podem saber o nome científico e o popular das árvores e, se quiserem saber mais sobre elas, é só acessar no celular código da biologia da espécie, que também consta na placa..
A atividade foi organizada pelo professor de biologia do Colégio Tiradentes, Robson de Andrade Pereira e contou com o apoio da professora e coordenadora des projetos, Carla Guisoli e o professor de biologia, Vergílio Moraes. Segundo Robson, é importante envolver os alunos na conservação da Praça, que fica em frente à escola e é bastante utilizada por eles. “O grande lance foi dar autônima aos alunos para que eles tivessem a responsabilidade de dar andamento ao projeto, tanto nas pesquisas, na classificação e quanto no levantamento de recursos financeiros para a confecção das placas. Um trabalho que foi além das aulas, mas de conscientização sobre a importação da participação deles na comunidade onde estão”, explica o professor Robson. Ele comenta ainda, que com as placas as pessoas vão conhecer melhor o acervo que compõe a Praça e podem refletir mais sobre a sua preservação.
Para o estudante do segundo ano, André Resende Soares Lino (16 anos), a tarefa está sendo uma experiência interessante, não só pelo aprendizado prático da botânica, mas principalmente por desenvolver o senso de responsabilidade nos adolescentes, por levá-los uma reflexão sobre a questão sócio ambiental e por exercerem a cidadania ao cuidar de um bem que é da comunidade e usufruído por todos.
André comenta que “é interessante podermos sair da sala de aula e conviver com a comunidade onde a gente estuda. Tivemos oportunidade de conversar com as pessoas e ver o que elas pensam sobre a praça e o que precisa ser melhorado. Isso nos leva a permite uma reflexão sobre nossa participação na comunidade”. Para ele, a Praça necessita de mais cuidados da população em relação á sua preservação e limpeza. “As pessoas que frequentam o espaço precisam ter mais atenção com a limpeza e com o ambiente. Esse trabalho nosso pode ser uma forma de conscientizar as pessoas sobre a importância desta preservação”.
Segundo André, foram catalogadas e colocadas placas em dois calistenos, dois jatobazeiros, um pau doce, dois mognos, uma saboneteira e duas sibipurunas, na Praça e mais duas dentro do Colégio.