Jane Austen, Orgulho e Preconceito faz 210 anos - Santa Tereza Tem
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Jane Austen, Orgulho e Preconceito faz 210 anos

Orgulho e Preconceito: 210 anos do clássico da literatura mundial, a obra mais celebrada da autora inglesa Jane Austen

Dia 28 de janeiro de 1813 era publicado pela primeira vez a obra Pride and Prejudice ou, como conhecemos, Orgulho e Preconceito. O livro foi o mais celebrado da escritora inglesa Jane Austen e se tornou o seu “filho querido”, segundo a própria autora. A história de Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy sem dúvida não passa despercebido pelos amantes da literatura e até os dias atuais segue sendo uma obra muito requisitada por todos ao redor do mundo.  

O clássico foi ganhando ainda mais notoriedade após inúmeras adaptações para o cinema, chegando a ter algumas indicações ao Oscar. Jane Austen faleceu em 1817, apenas quatro anos após escrever o livro, infelizmente sem conseguir o merecido reconhecimento. Desde então, estima-se que mais de 20 milhões de cópias tenham sido vendidas pelo mundo, garantindo um enorme sucesso ao romance que desafiou as convenções sociais da época ao criticá-las pelas entrelinhas da obra, com uma pitada de humor.

Em comemoração aos 210 anos da obra, a BibliON – biblioteca digital gratuita de São Paulo, disponibiliza esse e outros clássicos da autora para que os interessados possam conhecer ou ler mais uma vez.  Confira:

Box Grandes Obras de Jane Austen 

Jane Austen foi uma das romancistas mais populares da literatura mundial. Publicados originalmente no século XIX, seus livros causam encantamento no público já ganharam diversas adaptações no cinema e na TV. Neste boxe especial da Nova Fronteira, encontram-se as três obras mais importantes da carreira da escritora inglesa, com as renomadas traduções de Lúcio Cardoso e Ivo Barroso.

Orgulho e preconceito é uma comédia de costumes em que Jane Austen mostra os perigos do julgamento à primeira vista e evoca as amizades, fofocas e vaidades da classe média provinciana. Em Razão e sensibilidade, as irmãs Dashwood, após a morte do pai, terão que lidar com as convenções de uma sociedade extremamente rígida, em que sofrerão as desilusões e os desafios da busca pelo amor. Já Emma narra a história de uma menina linda, inteligente e rica que acredita que não precisa de envolvimentos amorosos. Porém, ao tentar resolver a vida romântica dos outros, a inexperiência e os erros de julgamento sobre as próprias emoções rendem a Emma muitas surpresas e decepções. Um boxe imperdível para os fãs de um bom romance.

Como ler pela biblion

Para utilizar o serviço gratuito, basta que os interessados acessem www.biblion.org.br ou baixem o aplicativo BibliON, disponível no Google Play e na Apple Store e realizem um breve cadastro. O usuário pode fazer empréstimos de até duas obras simultâneas, por 15 dias.

A BibliON permite, ainda, ações como organizar listas, adicionar favoritos, compartilhar um livro como dica de leitura nas redes sociais, fazer reservas, ver histórico e sugerir novas aquisições. Por meio de princípios de gamificação, os associados conseguem acompanhar as estatísticas do tempo dedicado à leitura e participar de desafios. 

O sistema de busca permite a  utilização de diversos filtros, como tema, autor, categoria ou título. É possível ler em dispositivos móveis, sem a necessidade de usar dados do celular, por meio do download prévio do título ou, ainda, ajustar o tamanho da letra e o contraste da tela; escolher diferentes modos de leitura para dia ou para noite e acionar a leitura em voz sintetizada, para saída em áudio do texto.

Jane Austen

Autora inglesa deixou um legado de clássicos como “Razão e Sensibilidade”, “Orgulho e Preconceito”, “Emma” e “Persuasão”.

Nascida em 1775, em Steventon, na Inglaterra, Jane Austen era filha de um reverendo e diferente de seus irmãos, que puderam estudar, ela e sua irmã ficaram limitadas a habilidades domésticas, consideradas essenciais a uma esposa, como a costurar e tocar piano. Coisa comum na época.

Deste a pré-adolescência escrevia contos, romances e peças. Segundo publicação da Revista Galileu, “Apesar da inteligência e da carreira como escritora, ser solteira era um fator que a deixava dependente dos outros. Quando, em meados de 1800, sua família decidiu se mudar de Steventon, cidade onde nasceu e cresceu, para Bath, ela teve que ir junto, mesmo contrariada. Ela só foi ter dinheiro próprio aos 36 anos, quando Razão e Sensibilidade foi publicado”. 

Como a carreira de escritor era, na época, “proibida” para mulheres, considerada uma atividade masculina, seus romances eram publicados anonimamente. Por esse motivo, seu primeiro romance, Razão e Sensibilidade, foi creditado a “Uma Dama”. Já os seus trabalhos posteriores foram creditados à “Autora de Razão e Sensibilidade”. Seu nome só foi aparecer nas capas dos livros após sua morte, aos 41 anos, e cuja causa é considerada incerta.

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